Quem eu sou?

Primeiro encontros, são como entrevistas, não é mesmo?

Você se apresenta, fala quem é, do que gosta, o que faz, no que trabalha, …

Eu, normalmente sigo essa ordem mesmo, começo pelo meu nome, falo das coisas que gosto de fazer e finalizo com o que trampo. Não porque não goste do meu ofício, mas sim, para ter uma melhor experiência. Não quero despertar nenhum sentimento ruim no meu interlocutor logo de cara. Para alguns, trabalho é sinônimo de uma rotina maçante e chata, não queremos estragar o nosso primeiro date, não estou certo?

Meu nome é Bruno Nepomuceno, amo design, música eletrônica, creme de cupuaçu e memes ruins.

Eu gosto de criar coisas, organizar eventos, desmontar aparelhos eletrônicos, fuçar meus Arduinos até eles pararem, descobrir músicas novas que tocam meu coração e ver séries de sci-fi.

Trabalho com Design Digital há uma década, mais ou menos, quando eu cheguei aqui era tudo quase mato, acompanhei a evolução desse tamagotchi, e todas as áreas e metodologias que a internet incorporou.

No início da minha carreira eu queria ser Web Master, porque sempre no final das páginas web tinha o nome dessa pessoa, queria que meu nome estivesse ali também. Além disso, achava fantástico as interfaces em que eu navegava e como que clicar em um botão acionava todo um mecanismo, pra mim era mágica.

Comecei a estudar, estudar, estudar e quando finalmente consegui entrar no mercado, BUUUUMMMM, não existia mais essa profissão, ela tinha sido totalmente desmembrada, dai eu foquei na parte que mais gostava que era Web Design.

Sempre me considerei um Web Designer, nunca adotei nenhum outro nome e nem adicionei levels ao mesmo, até pouco tempo atrás, explico logo mais.

Eu me afastei durante um ano do mercado, para tocar projetos que estavam na gaveta por falta de tempo, mas que moravam no meu coração e a estagnação dos mesmo me causava angústia. Nesse período co-criei três coletivos: Sawabona, rastrø collective e tairape studio.

O objetivo do Sawabona e que pequenos empresários tenham seus trabalhos tão bonitos e funcionais quanto gigantes como a Google ou Apple. O negócio do coletivo é exatamente esse, diminuir as diferenças através do design. Nesse projeto eu atuo como Lead Designer, onde supervisiono o trabalho de outros Designers.

No rastrø e tairape eu sou Lighting Designer e esses coletivos tem a missão de elevar o climax nas festas para os “festeirôs”. Acreditamos que através da luz, podemos alterar a percepção do espaço e entregar uma nova experiência sensorial.

Durante esse meu período sabático eu percebi que já estava trabalhando com experiência para o usuário, só ainda torcia o nariz por não curti muito o modismo, resquício dos meus tempos de punk rock, mas que agora estava preparado para assumir esse título e iniciar essa jornada.

Hoje eu atuo como User Interface e User Experience Designer. É super interessante observar a importância do profissional de UI e UX, a confiança que ele transmite. Tenho a missão de trazer tranquilidade a equipe de desenvolvedores, garantir que suas aplicações terão uma ótima arquitetura informacional e interface gráfica amigável, em contrapartida o usuário navegará tão fluidamente que a experiência será como respirar.

Quando sobra um tempinho, sempre estou dando mentoria ou colaborando com o co-de-sign, um rolê de desenvolvedores de interface que querem revolucionar o cenário de front-end em Brasília.

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